quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Reflexões sobre o documentario "olhos azuis"





A) Será que as crianças odeiam de forma instintivas pessoas diferentes delas? (explique)
B) Pode uma sociedade ser educada para odiar?
Pode concretizar com exemplos da nossa história?
E na nossa sociedade de hoje?
C) O que é o preconceito? É aprendida? Quem o ensina?



A- Penso que as crianças não tem ódio dentro delas, não nasce com elas nem com nenhum de nós, o ódio é aprendido como o falar o comer e o andar.
Quando uma criança entra por exemplo na escola e começa a brincar com uma criança negra ela não vê nenhuma diferença entre ela e a nova amiga de brincadeira. Mas os pais por exemplo e as sociedades é que começam a apontar as diferenças e aí começam as separações, o medo e os ódios.
B- Por mais aberrante que seja essa ideia já aconteceu no passado como é do conhecimento de todos com o Hitler, em que as crianças e os jovens eram ensinados a discriminar e odiar. Nas sociedades actuais esses ódios também ainda existem em algumas pessoas só que estão camuflados. Aparecem pontualmente em alguns grupos e logo se tenta apaziguar essas situações. Pois o ser humano já evolui e nesse percurso não concebe a ideia de lembrar factos tristes da história passada e por isso os ódios ficam adormecidos.

C- Será uma atitude discriminatória em relação aos outros e que se manifesta com o afastamento dos outros e em relação aos outros.

Pode ser aprendido e também motivada pela sociedade, pela família e por exemplo amigos .

Ficha de trabalho sobre o documentário "olhos azuis"

Ficha de trabalho n.º. 1 - 16/09/2008 formadora Prof. Margarida
Com base no visionamento do documentário "olhos Azuis-Blue Eyed", redija um relatório no qual apresente a sua perspectiva sobre os seguintes problemas:
1) Situações na sua vida em que sentiu racismo e/ou discriminação social.
2) De que modo é que este tipo de situações pode limitar/condicionar o(s) sabere(s) adquiridos ao longo da vida?
3) Que soluções propõe?
Prepare e apresente os referidos problemas e seu plano de resolução perante o Grupo de Formação.
1- Quase todos nós na nossa vida, passámos por situações em que estivemos perante discriminação social em várias situações da nossa vida. Também já assisti a algumas situações em que era evidente a discriminação em relação à raça e também quanto ao sexo.
Lembro-me de uma situação há muitos anos atrás, que se passou comigo, quando acabei o nono ano de escolaridade. Na altura abriu concurso para a PSP e eu que até gostava de ter ido à tropa achei giro e acabei por concorrer. Tinha o nono ano que eram as habilitações exigidas e concorri.
Qual não foi o meu espanto ao ver que tinha sido excluída por não ter altura suficiente. Fiquei triste na altura, mas agora até acho piada, pois hoje em dia isso já não é impedimento para entrar na PSP, vejo pessoas fardadas ainda mais baixas.

2-Estas situações podem limitar ou condicionar a vida das pessoas e logo ai acabamos por estar a ser prejudicados. No meu caso não foi muito grave, mas em outras situações semelhantes pode ser muito complicado.
Quando alguém nos impede de fazer alguma coisa de que gostamos está a limitar os nossos conhecimentos, saberes e impede-nos de adquirir novos conhecimentos e até formas novas de viver a nossa vida.

3-As soluções às vezes são muito fáceis, o ser humano é que não está muito empenhado em modificar a sua vida em benefício dos outros, pensa e age só a pensar em si mesmo, a olhar para si próprio e aí as soluções nunca são suficientes para alterar seja aquilo que for na vida das minorias. Para acabar com a discriminação bastaria apenas tratar o próximo, como nós gostaríamos de ser tratados.



Emília Gonçalves
Turma G1 nº 7